Entenda...
”Born This Way” dirigido por Nick Knight, que com apenas 1 dia de lançamento já passa de 2 milhões de visualizações no YouTube, gerou muita polemica todo o mundo, confira e entenda agora, o enredo do clipe..
Manifesto of Mother Monster:
“Esse é o manifesto da Mother Monster. Em G.O.A.T., território possuído por um governo alienígena no espaço, um nascimento de proporções magníficas e mágicas ocorreu, mas o nascimento não era finito, era infinito. Enquanto os ventres cresciam em número e a mitose do futuro começou, foi percebido que esse momento infinito da vida não era temporal, era eterno.
Então começou o início de uma nova raça, uma raça dentro da raça da humanidade, uma raça sem preconceitos, sem julgamentos, mas com liberdade sem limites. Mas no mesmo dia, enquanto a mãe eterna pairava pelo muti-verso, outro nascimento mais aterrorizante aconteceu: o nascimento do mau. Enquanto ela mesma se dividiu em duas, rodando em agonia entre duas forças poderosas, o pêndulo da escolha tomou uma posição. Parece fácil, você deve imaginar, gravitar instantaneamente e firmemente em direção ao bem. Mas ela se perguntou: “como posso proteger algo tão perfeito sem o mau?”
Símbolos:
1) Triângulo Invertido: o primeiro símbolo é o que aparece primeiro no clipe também. Logo no começo, um unicórnio é delimitado por um triângulo de cabeça para baixo que em seguida mostra GaGa. Esses triângulos invertidos eram usados pelos nazistas durante o holocausto para marcar no peito os homossexuais; isso os diferenciava dos demais facilmente, e o uso dele no começo do vídeo significa que a sociedade hoje é parecida, devido às diferenças gerais.
2) Unicórnios: “Eu amo unicórnios. Metade animal, metade monstro. Metade magia e poesia.” Significam por um lado pureza, inocência e mistério, por outro revelações divinas, a dualidade e a transcendência.
3) G.O.A.T.: G.O.A.T. (ou sua constelação) tem o formato de um ovário – fertilidade.
O Criador:
GaGa não se põe no centro ao longo do vídeo, mas sim O Criador, Mother Monster, a divindade que deu origem a tudo.
1) Dualidade Facial: a primeira cena em que GaGa aparece é como O Criador, porém a câmera localizada em sua nuca mostra um rosto com expressões vazias. Após a câmera se focar à sua frente, aparece seu verdadeiro rosto. Essa dualidade caracteriza posteriormente a igualdade entre o criador e suas criações, junto com as presentes deformações na sua segunda face.
2) Cruz: a cruz formada pela tiara e pela mecha preta encontra-se no cabelo e só reforça a idéia de divindade do ser.
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3) Brinco Tri-Triangular: situado na orelha esquerda, o brinco tem o formato de um triângulo que por si só gera mais três triângulos e assim sucessivamente, como a mitose e a reprodução presente ao longo do vídeo. Porém, um triângulo normal em uma das orelhas, e outro triângulo invertido em outra.
A História:ㅤ
O vídeo se passa em G.O.A.T. (Government Owned Alien Territory) e fala do momento da criação de uma raça livre de preconceitos e totalmente igualitária. Ele começa com Mother Monster dando a luz a essa raça ideal, livre de preconceitos entre si. Dentre os nascimentos, perceba que todos são iguais e possuem a mesma característica física, demonstrando uma igualdade até mesmo com O Criador, que possuí duas faces, uma delas igual às de suas criações.
No mesmo dia que essa nova raça nasceu, nasceu algo ainda mais aterrorizante: o mau, representado pela arma, que é usada para proteger aqueles que O Criador ama, uma vez que Ela sabe que para proteger sua raça, é necessário utilizar meios que são considerados más.
“Então, ela se dividiu em dois”: Mother Monster não só gerou o mau como também dividiu a parte má de si mesma, o que significa que ninguém é cem por centro bom, tem alguma parte má em você. Rick Genest (o modelo tatuado) interpreta o nascimento do mau.
“Como posso proteger algo tão perfeito sem o mal?” – a cena em que retrata o verso é representado pel’O Criador frente a sua raça portando uma arma, mostrando que até aqueles que são considerados bons devem recorrer a meios maus para proteger quem amam. Isso pode significar diversas coisas, como o quanto somos capazes para protegermos quem amamos, como estar disposto a matar pelo amor, não importando o quão bom você seja.
ㅤ
O momento que a música começa é também a primeira vez que vemos GaGa como ela mesma no vídeo. É GaGa, não O Criador. Todos possuem deformações no rosto e estão caracterizados de maneira mais uniforme possível, e no momento em que GaGa caminha em direção às câmeras, ela se ajoelha como os demais para mostrar que é como todos os outros e não está acima deles.
As cenas de dança que seguem pelo vídeo demonstram uma celebração de quem você é – existem negros, brancos, loiros, pessoas de todas as cores comemorando.
A parte má d’O Criador é revelada no segundo verso, o que é possível perceber pelo fato de se assemelhar exatamente como o mau que Mother Monster deu a luz no começo do vídeo (o modelo tatuado que volta a aparecer). Durante as cenas, a Mother Monster má age de forma doentia, boba e irônica, como na cena final em que masca o chiclete, mostrando que pessoas más gostam de fazer coisas más e estão felizes e satisfeitas com suas próprias ações, o que justifica os sorrisos e as tolices dessas ações mostradas. A parte má d’O Criador faz de tudo para satisfazer e agradar o mau (representado por Rick Genest), que fica parado com uma expressão vazia no rosto, até mesmo quando Ela simula sexo com ele.
Enquanto o mau canta alguns versos da música, GaGa e os companheiros estão agrupados em baixo de uma fresta de luz, como se pedissem para a Mother Monster mantê-los salvos do mau, que continua cantando.
Durante a ponte, O Criador aparece com uma arma na mão, pronta para proteger suas criações caso o mau apareça novamente.
No verso seguinte, “No matter gay, straight or bi, lesbian, transgendered life”, GaGa e seus companheiros rolam em um líquido igual ao que saiu do ventre d’O Criador enquanto dava a luz. Isso mostra que todos vieram de um mesmo lugar, o que os mantém unidos. E ao contrário do que era de se esperar, não há destaque para nenhuma das opções sexuais citadas na letra – ela não os diferenciou, tratou a todos com igualdade, de fato.
Em seguida, o mau volta a aparecer, mas diferente de antes, GaGa e os demais continuam a dançar e celebrar quem são, sem ter que chamar pela Mother Monster novamente para ajudá-los. O bem finalmente prevaleceria sobre o mau uma vez que eles ficassem undios?
ㅤ
Diferente do começo do vídeo, o triângulo no final está para cima, como deveria ser. Isso mostra uma vitória: se o triângulo de ponta cabeça servia aos nazistas para diferenciar os gays, ao fim do vídeo ele finalmente foi ajustado e voltou á posição normal, mostrando que assim como no vídeo, estamos rumo à igualdade.
Entretanto, a parte má de Mother Monster aparece novamente para nos lembrar que ainda temos um longo caminho a percorrer e devemos continuar a combater o mau se quisermos atingir A Igualdade.
Considerações:
1) No final do vídeo existe uma a Michael Jackson e outra a Madonna. Ambos são grandes inspirações para GaGa e é uma maneira clara de dizer que eles também já lutaram pela mesma causa. A homenagem a Michael se dá pela cena final no beco com as luvas brancas e a Madonna pelos dentes separados, enquanto uma lágrima cai em seu rosto, revelando que ainda há muita luta pela frente.
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2) Apesar de referências a vários artistas, poucos entendem que a arte de GaGa é ela mesma. Em função disso, o vídeo possuí referências ao gagaísmo, como a garra monster e o seis no olho.
3) Mais do gagaísmo, a entidade má d’O Criador tem escrito em uma das mãos LADY e na outra GAGA.
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4) A música de abertura do clipe é a tema do filme Vertigo, de Alfred Hitchcock. Vertigo já foi citada em Bad Romance juntos com outros dois filmes de Hitchcock: psycho e rear window.
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Conceitos e conclusões:ㅤ
1) Pondo os triângulos à parte, que aparecem constantemente, a dualidade é a característica mais presente no clipe: o clipe começa com um triângulo de ponta a cabeça e termina com um de cabeça pra baixo, sãs duas as faces d’O Criador, o efeito espelhado é é usado frequentemente, são duas as entidades – o bem e o mau, são dois os movimentos com a mão (paws up e o seis com a mão), são duas as pessoas homenageadas…
Não estou dizendo que isso tudo foi intencional, só que a simetria é algo presente frequente no clipe até pelo contexto: bem x mau.
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Manifesto of Little Monsters
“Este é o manifesto dos Little Monsters. Há algo heróico sobre o jeito que os meus fãs operam suas câmeras, tão precisamente, tão profissionalment, e tão orgulhosamente, como reis escrevendo a história de seu povo. É a abundante natureza que dá e retira o que depois será concebido como O Reinado. Então, a real verdade sobre os fãs de Lady GaGa, meus little monsters, encontra-se nesse sentimento. Eles são os reis, eles são as rainhas, eles escrevem a história do reinado, e eu sou apenas uma devotada gestora, é na teoria da percepção, que nós estabelecemos a nossa ligação, ou a mentira, devo eu dizer por aquilo que nos importa. Nós não somos nada sem a nossa imagem, sem a nossa projeção, sem o espiritual holograma de quem nós precedemos ser, ou preferimos nos tornar… no futuro. Quando você estiver solitário, eu estarei solitária também, e esta é… a fama. Amor e arte, Lady GaGa.”
2) Os Manifesto of Mother Monster e o Manifesto of Little Monsters mantém uma relação direta entre si e o clipe. O reino, assim descrito no Manifesto of Little Monsters, é formado pelos próprios little monsters e uma gestora, que é revelado no Manifesto of Mother Monster como O Criador. Quando um estiver solitário, o outro estará também, e é essa relação de igualdade e união que constrói o ‘Reino’. Somos nós quem construímos o Reino, somos nós quem criamos as regras, somos nós quem lutamos para sermos o que queremos ser, e é essa teoria que nos mantém ligados a’O Criador, Mother Monster
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Manifesto of Mother Monster:
“Esse é o manifesto da Mother Monster. Em G.O.A.T., território possuído por um governo alienígena no espaço, um nascimento de proporções magníficas e mágicas ocorreu, mas o nascimento não era finito, era infinito. Enquanto os ventres cresciam em número e a mitose do futuro começou, foi percebido que esse momento infinito da vida não era temporal, era eterno.
Então começou o início de uma nova raça, uma raça dentro da raça da humanidade, uma raça sem preconceitos, sem julgamentos, mas com liberdade sem limites. Mas no mesmo dia, enquanto a mãe eterna pairava pelo muti-verso, outro nascimento mais aterrorizante aconteceu: o nascimento do mau. Enquanto ela mesma se dividiu em duas, rodando em agonia entre duas forças poderosas, o pêndulo da escolha tomou uma posição. Parece fácil, você deve imaginar, gravitar instantaneamente e firmemente em direção ao bem. Mas ela se perguntou: “como posso proteger algo tão perfeito sem o mau?”
Símbolos:
1) Triângulo Invertido: o primeiro símbolo é o que aparece primeiro no clipe também. Logo no começo, um unicórnio é delimitado por um triângulo de cabeça para baixo que em seguida mostra GaGa. Esses triângulos invertidos eram usados pelos nazistas durante o holocausto para marcar no peito os homossexuais; isso os diferenciava dos demais facilmente, e o uso dele no começo do vídeo significa que a sociedade hoje é parecida, devido às diferenças gerais.
2) Unicórnios: “Eu amo unicórnios. Metade animal, metade monstro. Metade magia e poesia.” Significam por um lado pureza, inocência e mistério, por outro revelações divinas, a dualidade e a transcendência.
3) G.O.A.T.: G.O.A.T. (ou sua constelação) tem o formato de um ovário – fertilidade.
O Criador:
GaGa não se põe no centro ao longo do vídeo, mas sim O Criador, Mother Monster, a divindade que deu origem a tudo.
1) Dualidade Facial: a primeira cena em que GaGa aparece é como O Criador, porém a câmera localizada em sua nuca mostra um rosto com expressões vazias. Após a câmera se focar à sua frente, aparece seu verdadeiro rosto. Essa dualidade caracteriza posteriormente a igualdade entre o criador e suas criações, junto com as presentes deformações na sua segunda face.
2) Cruz: a cruz formada pela tiara e pela mecha preta encontra-se no cabelo e só reforça a idéia de divindade do ser.
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3) Brinco Tri-Triangular: situado na orelha esquerda, o brinco tem o formato de um triângulo que por si só gera mais três triângulos e assim sucessivamente, como a mitose e a reprodução presente ao longo do vídeo. Porém, um triângulo normal em uma das orelhas, e outro triângulo invertido em outra.
A História:ㅤ
O vídeo se passa em G.O.A.T. (Government Owned Alien Territory) e fala do momento da criação de uma raça livre de preconceitos e totalmente igualitária. Ele começa com Mother Monster dando a luz a essa raça ideal, livre de preconceitos entre si. Dentre os nascimentos, perceba que todos são iguais e possuem a mesma característica física, demonstrando uma igualdade até mesmo com O Criador, que possuí duas faces, uma delas igual às de suas criações.
No mesmo dia que essa nova raça nasceu, nasceu algo ainda mais aterrorizante: o mau, representado pela arma, que é usada para proteger aqueles que O Criador ama, uma vez que Ela sabe que para proteger sua raça, é necessário utilizar meios que são considerados más.
“Então, ela se dividiu em dois”: Mother Monster não só gerou o mau como também dividiu a parte má de si mesma, o que significa que ninguém é cem por centro bom, tem alguma parte má em você. Rick Genest (o modelo tatuado) interpreta o nascimento do mau.
“Como posso proteger algo tão perfeito sem o mal?” – a cena em que retrata o verso é representado pel’O Criador frente a sua raça portando uma arma, mostrando que até aqueles que são considerados bons devem recorrer a meios maus para proteger quem amam. Isso pode significar diversas coisas, como o quanto somos capazes para protegermos quem amamos, como estar disposto a matar pelo amor, não importando o quão bom você seja.
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O momento que a música começa é também a primeira vez que vemos GaGa como ela mesma no vídeo. É GaGa, não O Criador. Todos possuem deformações no rosto e estão caracterizados de maneira mais uniforme possível, e no momento em que GaGa caminha em direção às câmeras, ela se ajoelha como os demais para mostrar que é como todos os outros e não está acima deles.
As cenas de dança que seguem pelo vídeo demonstram uma celebração de quem você é – existem negros, brancos, loiros, pessoas de todas as cores comemorando.
A parte má d’O Criador é revelada no segundo verso, o que é possível perceber pelo fato de se assemelhar exatamente como o mau que Mother Monster deu a luz no começo do vídeo (o modelo tatuado que volta a aparecer). Durante as cenas, a Mother Monster má age de forma doentia, boba e irônica, como na cena final em que masca o chiclete, mostrando que pessoas más gostam de fazer coisas más e estão felizes e satisfeitas com suas próprias ações, o que justifica os sorrisos e as tolices dessas ações mostradas. A parte má d’O Criador faz de tudo para satisfazer e agradar o mau (representado por Rick Genest), que fica parado com uma expressão vazia no rosto, até mesmo quando Ela simula sexo com ele.
Enquanto o mau canta alguns versos da música, GaGa e os companheiros estão agrupados em baixo de uma fresta de luz, como se pedissem para a Mother Monster mantê-los salvos do mau, que continua cantando.
Durante a ponte, O Criador aparece com uma arma na mão, pronta para proteger suas criações caso o mau apareça novamente.
No verso seguinte, “No matter gay, straight or bi, lesbian, transgendered life”, GaGa e seus companheiros rolam em um líquido igual ao que saiu do ventre d’O Criador enquanto dava a luz. Isso mostra que todos vieram de um mesmo lugar, o que os mantém unidos. E ao contrário do que era de se esperar, não há destaque para nenhuma das opções sexuais citadas na letra – ela não os diferenciou, tratou a todos com igualdade, de fato.
Em seguida, o mau volta a aparecer, mas diferente de antes, GaGa e os demais continuam a dançar e celebrar quem são, sem ter que chamar pela Mother Monster novamente para ajudá-los. O bem finalmente prevaleceria sobre o mau uma vez que eles ficassem undios?
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Diferente do começo do vídeo, o triângulo no final está para cima, como deveria ser. Isso mostra uma vitória: se o triângulo de ponta cabeça servia aos nazistas para diferenciar os gays, ao fim do vídeo ele finalmente foi ajustado e voltou á posição normal, mostrando que assim como no vídeo, estamos rumo à igualdade.
Entretanto, a parte má de Mother Monster aparece novamente para nos lembrar que ainda temos um longo caminho a percorrer e devemos continuar a combater o mau se quisermos atingir A Igualdade.
Considerações:
1) No final do vídeo existe uma a Michael Jackson e outra a Madonna. Ambos são grandes inspirações para GaGa e é uma maneira clara de dizer que eles também já lutaram pela mesma causa. A homenagem a Michael se dá pela cena final no beco com as luvas brancas e a Madonna pelos dentes separados, enquanto uma lágrima cai em seu rosto, revelando que ainda há muita luta pela frente.
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2) Apesar de referências a vários artistas, poucos entendem que a arte de GaGa é ela mesma. Em função disso, o vídeo possuí referências ao gagaísmo, como a garra monster e o seis no olho.
3) Mais do gagaísmo, a entidade má d’O Criador tem escrito em uma das mãos LADY e na outra GAGA.
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4) A música de abertura do clipe é a tema do filme Vertigo, de Alfred Hitchcock. Vertigo já foi citada em Bad Romance juntos com outros dois filmes de Hitchcock: psycho e rear window.
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Conceitos e conclusões:ㅤ
1) Pondo os triângulos à parte, que aparecem constantemente, a dualidade é a característica mais presente no clipe: o clipe começa com um triângulo de ponta a cabeça e termina com um de cabeça pra baixo, sãs duas as faces d’O Criador, o efeito espelhado é é usado frequentemente, são duas as entidades – o bem e o mau, são dois os movimentos com a mão (paws up e o seis com a mão), são duas as pessoas homenageadas…
Não estou dizendo que isso tudo foi intencional, só que a simetria é algo presente frequente no clipe até pelo contexto: bem x mau.
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Manifesto of Little Monsters
“Este é o manifesto dos Little Monsters. Há algo heróico sobre o jeito que os meus fãs operam suas câmeras, tão precisamente, tão profissionalment, e tão orgulhosamente, como reis escrevendo a história de seu povo. É a abundante natureza que dá e retira o que depois será concebido como O Reinado. Então, a real verdade sobre os fãs de Lady GaGa, meus little monsters, encontra-se nesse sentimento. Eles são os reis, eles são as rainhas, eles escrevem a história do reinado, e eu sou apenas uma devotada gestora, é na teoria da percepção, que nós estabelecemos a nossa ligação, ou a mentira, devo eu dizer por aquilo que nos importa. Nós não somos nada sem a nossa imagem, sem a nossa projeção, sem o espiritual holograma de quem nós precedemos ser, ou preferimos nos tornar… no futuro. Quando você estiver solitário, eu estarei solitária também, e esta é… a fama. Amor e arte, Lady GaGa.”
2) Os Manifesto of Mother Monster e o Manifesto of Little Monsters mantém uma relação direta entre si e o clipe. O reino, assim descrito no Manifesto of Little Monsters, é formado pelos próprios little monsters e uma gestora, que é revelado no Manifesto of Mother Monster como O Criador. Quando um estiver solitário, o outro estará também, e é essa relação de igualdade e união que constrói o ‘Reino’. Somos nós quem construímos o Reino, somos nós quem criamos as regras, somos nós quem lutamos para sermos o que queremos ser, e é essa teoria que nos mantém ligados a’O Criador, Mother Monster
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Entenda "Judas" da Lady GaGa!
Depois de passar a euforia de assistir o tão esperado "Judas", vamos analisar e entender o clipe. Primeiro vamos a seguinte afirmação da GaGa "A única coisa polêmica no vídeo é o fato de eu usar Christian LaCroix com Channel na mesma cena!*"
Logo no começo, GaGa aparece na moto de Jesus (Jesus 2.0/ Jesus Século 21) seguido de seus discípulos, prova disso é o nome deles (Mesmo que em inglês se percebe) nas jaquetas. Junto o logo "Judas †".
Em "Bad Romance", GaGa busca um amor, ela quer "...Sua feiúra, seu estilo... seu romance ruim...". Eis que em "Judas" ela consegue esse amor mal. Judas foi o traidor de Jesus, ele é um ser mal, traidor, já GaGa uma "santa tola", por que? Por ser uma boa pessoa, mas tola o suficiente para se apaixonar por uma pessoa que não é boa e sabendo disso. Para encaixar no contesto bíblico, Maria Madalena se apaixonando por Judas.
O clipe pega forma quando GaGa chega, junto a Jesus, Judas e o restante dos discípulos à um vilarejo, uma espécie de Jerusalém mais urbanizada século 21 (Como se fosse GaGa contando a história bíblica mostrando como seria se isso ocorresse nos dias de hoje.). Logo eles entram em uma espécie de capela, onde rola muita dança e os três (Maria Madalena, Jesus e Judas) desfilam juntos. Mas é quando Judas entrega Jesus à uma gangue (seria Judas o entregando aos soldados). Maria Madalena tenta proteger Jesus e vai disposta a matar o traidor e fugir com Jesus em seguida.
(Só tenho Vermelho! Rosa acabou!)
Ela tenta matá-lo, porém ela não consegue porque ama Judas, logo ela chora ajoelhada aos pés de Jesus por não ter conseguido protegê-lo. É quando Jesus perdoou Judas por traí-lo.
Na banheira, GaGa retrata quando Maria Madalena lava os pés de Jesus com os cabelos (presente na bíblia), porém a idéia é que na banheira esteja apenas Maria Madalena e Jesus, Judas está ali como um tormento que persegue GaGa Madalena (Oops..), Como ela diz na letra "...Judas é um demônio ao qual me apego...". Outra prova disso, é como ela trata Jesus, lavando seus pés, já Judas, ela joga água bruscamente no rosto dele.
(Tomem Banho minha geeeeentee...)
Já a cena mais marcante do clipe (Que chega a ser silencioso) onde nesse momento entra a GaGa e Maria Madalena. Maria Madalena recebe aquela porrada de água pelo seguinte: A mesma água que ela lavou os pés de Jesus foi usada para fazer perdê-lo. A água purifica e destrói. Já no momento GaGa ela demonstra estar como Jesus para a imprensa, quase crucificada. Ela demonstra receber as críticas, ela se sacrifica pelo que ela acredita. Matando assim dois coelhos com um único tiro.
(Eita Pouhaa!)
Aí vem a cena mais conhecida pelo cristianismo: O beijo traidor...
Por final Maria Madalena é apedrejada vestida de noiva (com seu Christian LaCroix e Channel*). Todos os devotos ao cristianismo sabe que Maria Madalena não foi apedrejada e ainda por cima não estava vestida de noiva. Mas, todos sabem que, pelo fato dela ter sido prostituta, ela QUASE chegou a ser apedrejada de verdade. Mas por que GaGa colocou essa cena? Para se encaixar no contexto da música: "Paixão pela pessoa errada". Logo, ela é apedrejada por se amar a pessoa errada e não buscar o verdadeiro sentido do amor bom, ao invés do romance ruim. O apedrejamento é como uma tortura que a persegue por sua infeliz escolha. Maria Madalena assumia seu erro, mesmo que não estivesse errada, aguentando firme os "apedrejamentos" das pessoas, ou seja, as críticas.
O clipe relata a busca de um amor, seja ele certo ou errado, mostrando as consequências da escolha, nesse caso, da escolha errada. Mesmo que o seu amor seja considerado errado perante a sociedade, você deve mantê-lo sempre firme. E mais uma vez, GaGa defendendo, mesmo que de leve, o público LGBT.
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Quem acompanha Lady Gaga sabe o quanto a cantora faz todos os seus lançamentos com estratégias de marketing extremamente calculadas. Principalmente quando o assunto é o videoclipe, suas produções polêmicas que fizeram dela um grande sucesso no YouTube e ser a primeira artista a ter 1 bilhão de exibições de clipes na internet.
Há quatro dias, o universo pop foi surpreendido com o anúncio do lançamento do novo clipe de Gaga, “The Edge Of Glory” – faixa que já foi tema de uma campanha de Gaga para a Google no mês passado. Sem maiores detalhes, ela usou pouco menos dos 140 caracteres para anunciar que a estreia do seu novo vídeo seria no dia seguinte. Mas, como assim, Gaga não liberou nenhuma imagem, não fez nenhum comentário sobre as gravações e nada de trailers na internet. Poderíamos encarar tal fato como mais uma estratégia, mas as confusões de bastidores que formam um quebra-cabeça chamado “The Edge Of Glory” começaram a vir à tona.
Antes do anúncio de Lady GaGa, Laurieann Gibson, sua diretora criativa, revelou que o diretor do clipe era o renomado Joseph Kahn, que já tinha trabalhado com ela em "Love Game" e "Eh Eh (Nothing Else I Can Say)". Porém, Joseph, pouco antes do lançamento do clipe, negou no Twitter que tivesse qualquer ligação com a nova produção da cantora. Esse só era o começo para encher os fãs de dúvidas.
Em uma pesquisa minuciosa, o blog Don’t Skip buscou em tweets de pessoas envolvidas com as gravações para “The Edge Of Glory” e, definitivamente, eles falavam de uma produção diferente da lançada nesta quinta, 16. Além de revelar o diretor, Laurieann Gibson semanas atrás disse no Twitter que o clipe seria “Fish” – em tradução livre, “peixe”. Em seguida, duas imagens caíram na internet: Na primeira, GaGa aparece com dançarinos num aquário e na outra uma imagem do clipe que já conhecemos. Para apimentar ainda mais os boatos, em sua turnê promocional na França, Lady GaGa fez uma performance da canção em questão vestida de sereia presa num aquário que conseguia se livrar da prisão ao virar humana.
Mas, o que aconteceu com a GaGa-sereia? Quem revelou foi o editor de vídeos Chancler Haynes, que participou das filmagens que durariam três dias. Segundo ele, através da sua página no Twitter, apenas dois dias de gravações aconteceram. “Primeiro dia, foi filmado o conceito. No segundo, todas as cenas com GaGa. O terceiro dia não existiu. GaGa resolveu editar o vídeo.”, revelou ele.
A resposta de todo o drama estava em publicações soltas da própria Lauren no Twitter. Em uma das suas mensagens na rede de microblogs, ela confirmou que houve um desentendimento entre GaGa e Kahn. Ela chegou a confirmar: “O vídeo foi alterado porque não teve participação de Joseph Kahn, todos os planos anteriores desapareceram”.
A seis anos atrás, Lady GaGa iniciou uma caminhada ao lado de seu garoto de Nebraska,Lüc Carl. De lá pra cá, eles se separaram, reataram, brigaram e voltaram; GaGa lançou seu álbum debutante ‘The Fame’ e atingiu o topo das paradas alimentada pelo ódio (ou amor, dá no mesmo) do seu ex-namorado.
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Com o lançamento do clipe de ‘Yoü and I’, GaGa canta e reconta sua história através de mensagens de aceitação e mostra o que somos capazes de fazer quando se trata de amor.
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Não é difícil entender o clipe depois de ajustada a ordem cronológica (é claro que talvez essa não seja a ordem cronológica correta, pois como GaGa disse, isso é a coisa mais complicada de se entender e só ela poderia afirmar a correta), então, vamos lá.
O clipe começa com GaGa caminhando por uma estrada. Metade-humana, metade-robô, ela arranca farpas do pé, que estão completamente machucados, enquanto curtos flashbacks do que parece ser um laboratório em um celeiro são intercalados. Os flashbacks são interrompidos após o começo da música ao mesmo tempo em que GaGa cai no chão diante de um assustador vendedor de sorvetes.
O Frankenstein-GaGa é a criação imperfeita por natureza. Ao longo do vídeo é possível ver o protótipo mal feito tendo constantes maus funcionamentos e curtos-circuitos. Ela é amparada pelo cientista maluco, que fornece fluído e energia, e faz de tudo para manter sua criação viva, mesmo diante do sofrimento dela.
O segundo verso da música desponta junto do aparecimento de Yüyi, a sereia. Sereias são criaturas místicas que precisam de água pra sobreviver. Presa em uma banheira, a GaGa metade-humana, metade-peixe sobrevive através de um feixe de luz que corta o celeiro, máquinas que auxiliam sua respiração e pela ajuda de seu cientista amado, que é visto constantemente banhando-a com água.
Stefani Germanotta é a terceira experiência. A GaGa morena é vista em incubação numa espécie de câmara, e após sua libertação mostra-se a mais perfeita experiência criada. Alguém mais reparou que no momento de sua misteriosa concepção, aos 4:23 minutos do vídeo, ela cospe uma escama? Isso mostra sua evolução – a substituição de uma experiência para outra ressaltando a ordem cronológica.
Os flashbacks servem pra mostrar que a GaGa do vídeo fez de tudo para ficar com seu grande amor, até mesmo mudar.
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A primeira experiência fracassa e torna-se imperfeita.
A segunda experiência, Yüyi, mostra as dificuldades que você pode encontrar quando se apaixona por outra pessoa. Às vezes, no amor, você não consegue fazer dar certo: não importa o que você faça, há sempre uma enorme fronteira entre você e alguém. A surreal cena em que ela é vista fazendo sexo mostra que às vezes há algo mágico dentro de você que acaba fazendo um relacionamento funcionar. Uma sereia por si só não é capaz de manter relações sexuais.
A terceira, e que se mostra mais perfeita, é a que tem maior distanciamento do seu amado. Quanto mais ele tentou mudá-la, mais mágica ela foi se tornando.
Outra GaGa, a de cabelos azuis, é vista no celeiro acompanhada de algumas garotas. Ela faz danças típicas de strippers – aos 4:58 minutos é possível ver ela agarrada e se equilibrando em um dos ferros. Assim como sua versão morena, o final do vídeo mostra cenas em que características de sua antiga personalidade são resgatadas: a antiga adolescente de cabelos negros que se aventurava por bares ao lado da amiga Lady Starlighte fazia performances de strippers. É passado e presente colidindo.
De volta ao presente, temos a GaGa metade-humana e metade-robô. Os pés machucados, no começo do vídeo, mostram todo o sofrimento necessário para chegar aqui: literalmente, seus pés sangram porque de fato é uma longa caminhada; e figurativamente, pois afinal, ela sofreu diversas mutações deixando-se mudar pelo seu amado.
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Ela se depara com um carrinho de sorvetes, de onde surge um cara assustador. Ele carrega uma boneca e um sorvete nas mãos, e é possível ver no carrinho os dizeres “Follow the Crowd” (SIGA A MULTIDÃO). Aqui, novamente, o presente e o passado se encontram.
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Normalmente um carrinho de sorvete é seguido por uma multidão de crianças que querem algo em comum: sorvete. É uma coisa idealizada, utópica e perfeita. Basta imaginar o melhor cenário americano, com crianças bonitas e saudáveis correndo atrás de um carrinho de sorvetes, num bairro bonito, e com um sorveteiro também bonito e saudável. GaGa não quer seguir a multidão: não quer ser comum, nem perfeita. É por isso que ela vê o vendedor de sorvetes de forma assustadora. É essa revelação, e levando em conta todas as mudanças que sofreu ao longo do vídeo para tornar-se perfeita para o seu grande amor, que a faz cair diante dele
A boneca lembra seu passado e sua infância. Memórias são resgatadas e mostram que algo aconteceu e deixou cicatrizes profundas, sejam elas o fato de ter sofrido bullying, insegurança ou quaisquer que sejam elas.
É aqui que entra o conceito das cenas do milharal. Para encontrar o amor, ela precisa amar cada parte de si mesmo primeiro e perdoar-se pelo que aconteceu, pois afinal, suas feridas tornaram-se parte de sua alma.
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Em um vestido simples, maquiagem leve e tocando piano, GaGa é vista em seu jeito mais natural e íntimo de ser. No topo do piano, vemos sua projeção masculina, que fuma e bebe uísque, além de ostentar uma áurea rock n’ roll dos anos 80.
Ele é mais que Jo Calderone, seu alter-ego. É mais que seu amor, como pode se constatar na cena do beijo. É mais que sua projeção e que sua criação semelhante ao criador. Ele é a própria Lady GaGa.
Para encontrar o seu grande amor, você deve amar a si mesmo antes. CADA PARTE DE SI. Basta perceber que a Lady GaGa que faz a longa caminhada carrega com sigo cada lembrança: seus cabelos são loiros, mas também são morenos; suas unhas parecem anzóis, os mesmos que são focados nas cenas finais acima da banheira de Yüyi; ela é apenas metade humana, assim como antes.
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Todo o seu sofrimento e suas lembranças a fortaleceram. É por isso que depois de dois anos, ela está de volta, em uma longa caminhada para encontrar seu amor, e mesmo seus pés sangrando não a podem parar. E dessa vez, ela não irá embora sem o seu garoto de Nebraska, eternizando o amor dos dois através da fantasmagórica cena em que ambos casam de branco: nem a morte pode separar um grande amor.
Agora que você já sabe todos os detalhes do clipe assista a útlima obra de arte que Gaga elaborou:
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Entenda o clipe "The Edge Of Glory" de Lady Gaga:
Quem acompanha Lady Gaga sabe o quanto a cantora faz todos os seus lançamentos com estratégias de marketing extremamente calculadas. Principalmente quando o assunto é o videoclipe, suas produções polêmicas que fizeram dela um grande sucesso no YouTube e ser a primeira artista a ter 1 bilhão de exibições de clipes na internet.
Há quatro dias, o universo pop foi surpreendido com o anúncio do lançamento do novo clipe de Gaga, “The Edge Of Glory” – faixa que já foi tema de uma campanha de Gaga para a Google no mês passado. Sem maiores detalhes, ela usou pouco menos dos 140 caracteres para anunciar que a estreia do seu novo vídeo seria no dia seguinte. Mas, como assim, Gaga não liberou nenhuma imagem, não fez nenhum comentário sobre as gravações e nada de trailers na internet. Poderíamos encarar tal fato como mais uma estratégia, mas as confusões de bastidores que formam um quebra-cabeça chamado “The Edge Of Glory” começaram a vir à tona.
Antes do anúncio de Lady GaGa, Laurieann Gibson, sua diretora criativa, revelou que o diretor do clipe era o renomado Joseph Kahn, que já tinha trabalhado com ela em "Love Game" e "Eh Eh (Nothing Else I Can Say)". Porém, Joseph, pouco antes do lançamento do clipe, negou no Twitter que tivesse qualquer ligação com a nova produção da cantora. Esse só era o começo para encher os fãs de dúvidas.
Em uma pesquisa minuciosa, o blog Don’t Skip buscou em tweets de pessoas envolvidas com as gravações para “The Edge Of Glory” e, definitivamente, eles falavam de uma produção diferente da lançada nesta quinta, 16. Além de revelar o diretor, Laurieann Gibson semanas atrás disse no Twitter que o clipe seria “Fish” – em tradução livre, “peixe”. Em seguida, duas imagens caíram na internet: Na primeira, GaGa aparece com dançarinos num aquário e na outra uma imagem do clipe que já conhecemos. Para apimentar ainda mais os boatos, em sua turnê promocional na França, Lady GaGa fez uma performance da canção em questão vestida de sereia presa num aquário que conseguia se livrar da prisão ao virar humana.
Mas, o que aconteceu com a GaGa-sereia? Quem revelou foi o editor de vídeos Chancler Haynes, que participou das filmagens que durariam três dias. Segundo ele, através da sua página no Twitter, apenas dois dias de gravações aconteceram. “Primeiro dia, foi filmado o conceito. No segundo, todas as cenas com GaGa. O terceiro dia não existiu. GaGa resolveu editar o vídeo.”, revelou ele.
A resposta de todo o drama estava em publicações soltas da própria Lauren no Twitter. Em uma das suas mensagens na rede de microblogs, ela confirmou que houve um desentendimento entre GaGa e Kahn. Ela chegou a confirmar: “O vídeo foi alterado porque não teve participação de Joseph Kahn, todos os planos anteriores desapareceram”.
Entenda o clipe de Yoü And I
A seis anos atrás, Lady GaGa iniciou uma caminhada ao lado de seu garoto de Nebraska,Lüc Carl. De lá pra cá, eles se separaram, reataram, brigaram e voltaram; GaGa lançou seu álbum debutante ‘The Fame’ e atingiu o topo das paradas alimentada pelo ódio (ou amor, dá no mesmo) do seu ex-namorado.
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Com o lançamento do clipe de ‘Yoü and I’, GaGa canta e reconta sua história através de mensagens de aceitação e mostra o que somos capazes de fazer quando se trata de amor.
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Não é difícil entender o clipe depois de ajustada a ordem cronológica (é claro que talvez essa não seja a ordem cronológica correta, pois como GaGa disse, isso é a coisa mais complicada de se entender e só ela poderia afirmar a correta), então, vamos lá.
O clipe começa com GaGa caminhando por uma estrada. Metade-humana, metade-robô, ela arranca farpas do pé, que estão completamente machucados, enquanto curtos flashbacks do que parece ser um laboratório em um celeiro são intercalados. Os flashbacks são interrompidos após o começo da música ao mesmo tempo em que GaGa cai no chão diante de um assustador vendedor de sorvetes.
EXPERIÊNCIA 01
O Frankenstein-GaGa é a criação imperfeita por natureza. Ao longo do vídeo é possível ver o protótipo mal feito tendo constantes maus funcionamentos e curtos-circuitos. Ela é amparada pelo cientista maluco, que fornece fluído e energia, e faz de tudo para manter sua criação viva, mesmo diante do sofrimento dela.
EXPERIÊNCIA 02
O segundo verso da música desponta junto do aparecimento de Yüyi, a sereia. Sereias são criaturas místicas que precisam de água pra sobreviver. Presa em uma banheira, a GaGa metade-humana, metade-peixe sobrevive através de um feixe de luz que corta o celeiro, máquinas que auxiliam sua respiração e pela ajuda de seu cientista amado, que é visto constantemente banhando-a com água.
EXPERIÊNCIA 03
Stefani Germanotta é a terceira experiência. A GaGa morena é vista em incubação numa espécie de câmara, e após sua libertação mostra-se a mais perfeita experiência criada. Alguém mais reparou que no momento de sua misteriosa concepção, aos 4:23 minutos do vídeo, ela cospe uma escama? Isso mostra sua evolução – a substituição de uma experiência para outra ressaltando a ordem cronológica.
Os flashbacks servem pra mostrar que a GaGa do vídeo fez de tudo para ficar com seu grande amor, até mesmo mudar.
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A primeira experiência fracassa e torna-se imperfeita.
A segunda experiência, Yüyi, mostra as dificuldades que você pode encontrar quando se apaixona por outra pessoa. Às vezes, no amor, você não consegue fazer dar certo: não importa o que você faça, há sempre uma enorme fronteira entre você e alguém. A surreal cena em que ela é vista fazendo sexo mostra que às vezes há algo mágico dentro de você que acaba fazendo um relacionamento funcionar. Uma sereia por si só não é capaz de manter relações sexuais.
A terceira, e que se mostra mais perfeita, é a que tem maior distanciamento do seu amado. Quanto mais ele tentou mudá-la, mais mágica ela foi se tornando.
Outra GaGa, a de cabelos azuis, é vista no celeiro acompanhada de algumas garotas. Ela faz danças típicas de strippers – aos 4:58 minutos é possível ver ela agarrada e se equilibrando em um dos ferros. Assim como sua versão morena, o final do vídeo mostra cenas em que características de sua antiga personalidade são resgatadas: a antiga adolescente de cabelos negros que se aventurava por bares ao lado da amiga Lady Starlighte fazia performances de strippers. É passado e presente colidindo.
De volta ao presente, temos a GaGa metade-humana e metade-robô. Os pés machucados, no começo do vídeo, mostram todo o sofrimento necessário para chegar aqui: literalmente, seus pés sangram porque de fato é uma longa caminhada; e figurativamente, pois afinal, ela sofreu diversas mutações deixando-se mudar pelo seu amado.
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Ela se depara com um carrinho de sorvetes, de onde surge um cara assustador. Ele carrega uma boneca e um sorvete nas mãos, e é possível ver no carrinho os dizeres “Follow the Crowd” (SIGA A MULTIDÃO). Aqui, novamente, o presente e o passado se encontram.
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Normalmente um carrinho de sorvete é seguido por uma multidão de crianças que querem algo em comum: sorvete. É uma coisa idealizada, utópica e perfeita. Basta imaginar o melhor cenário americano, com crianças bonitas e saudáveis correndo atrás de um carrinho de sorvetes, num bairro bonito, e com um sorveteiro também bonito e saudável. GaGa não quer seguir a multidão: não quer ser comum, nem perfeita. É por isso que ela vê o vendedor de sorvetes de forma assustadora. É essa revelação, e levando em conta todas as mudanças que sofreu ao longo do vídeo para tornar-se perfeita para o seu grande amor, que a faz cair diante dele
A boneca lembra seu passado e sua infância. Memórias são resgatadas e mostram que algo aconteceu e deixou cicatrizes profundas, sejam elas o fato de ter sofrido bullying, insegurança ou quaisquer que sejam elas.
É aqui que entra o conceito das cenas do milharal. Para encontrar o amor, ela precisa amar cada parte de si mesmo primeiro e perdoar-se pelo que aconteceu, pois afinal, suas feridas tornaram-se parte de sua alma.
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Em um vestido simples, maquiagem leve e tocando piano, GaGa é vista em seu jeito mais natural e íntimo de ser. No topo do piano, vemos sua projeção masculina, que fuma e bebe uísque, além de ostentar uma áurea rock n’ roll dos anos 80.
Ele é mais que Jo Calderone, seu alter-ego. É mais que seu amor, como pode se constatar na cena do beijo. É mais que sua projeção e que sua criação semelhante ao criador. Ele é a própria Lady GaGa.
Para encontrar o seu grande amor, você deve amar a si mesmo antes. CADA PARTE DE SI. Basta perceber que a Lady GaGa que faz a longa caminhada carrega com sigo cada lembrança: seus cabelos são loiros, mas também são morenos; suas unhas parecem anzóis, os mesmos que são focados nas cenas finais acima da banheira de Yüyi; ela é apenas metade humana, assim como antes.
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Todo o seu sofrimento e suas lembranças a fortaleceram. É por isso que depois de dois anos, ela está de volta, em uma longa caminhada para encontrar seu amor, e mesmo seus pés sangrando não a podem parar. E dessa vez, ela não irá embora sem o seu garoto de Nebraska, eternizando o amor dos dois através da fantasmagórica cena em que ambos casam de branco: nem a morte pode separar um grande amor.
Agora que você já sabe todos os detalhes do clipe assista a útlima obra de arte que Gaga elaborou:
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